sábado, 26 de maio de 2012






         Biografia de Pedro Demo



Pedro Demo nasceu em Santa Catarina, em 1941, em Pedras Grandes, é filho de pais agricultores, cursou a escola primária e com nove anos entrou no Seminário dos Franciscanos em Rodeio lá mesmo em Santa Catarina e depois em Rio Negro no  Paraná.Cursou o segundo grau em Agudos em São Paulo até 1960.Foi para Curitiba,cursou Filosofia na Faculdade dos Franciscanos no período de 1961-1963 cursou três anos de Teologia em Petrópolis e estudo de Música no período de 1964-1971.Recebeu várias premiacões publicadas em alemão em 1973 na Editora Anton Hain. Fez pós-doutoramentos na Alemanha cursando na Universitat Erlangen Neimberg no período de março á junho de 1983 em Los Angels e entre agosto de 1999 á abril de 2000.Retornou ao Brasil em 1971, assessorando os Bispos no Centro João XXIII, foi professor em várias universidades no Rio de Janeiro, elaborou e publicou textos sobre a realidade socioeconômica brasileira sob orientação dos Padres Ávila e Paulo Menezes.A tualmente é professor do curso de Serviço Social da UnB. Tem várias obras publicadas, tais como: Educação e qualidade; Politica Social, educação e cidadania; Educar pela pesquisa, dentre outros.


                                               Títulos e Cargos


  •  Professor Titular da Universidade de Brasília, desde 1982,
  • Professor do Doutorado de Educação, UFRJ, 1981-1986.
  • Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA/SEPLAN, 1975-1994:
  •  Secretário-Executivo Adjunto do CNRH, 1978-79;
  •  Superintendente-Adjunto do IPLAN, julho de 1987 a fevereiro de 1988;
  • Aposentado desde 06/05/1994.
  • Subsecretário-Geral e Secretário-Geral Adjunto do MEC, nas gestões Eduardo Portella e Rubem Ludwig.
  • Diretor-Geral do INEP/MEC, 1986-1987.
  • Secretário-Geral do Ministério Extraordinário para a Desburocratização, 1985-1986.
  • Membro Titular do Conselho Federal de Mão-de-Obra, 1984-1987.
  • Presidente da Câmara V, Comissão de Coordenação de Reforma da Administração Federal, 1985-1986.
  • Presidente da Organização Mundial para a Educação Pré-escolar no Brasil (OMEP/BRASIL)
  • Diretor do Departamento de Macroestratégia, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, da Presidência da República, 1991-1992.
  • Secretário dos Direitos da Cidadania e Justiça, do Ministério da Justiça, de 20/01/1993 a 06/06/1994.
  • Membro Titular do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), 1993-1994.
  • Membro Fundador da SKEPSIS - ACADEMIA SEMIOLÓGICA E DIREITO, No 082(2003).
  • Professor Emérito da UnB (dezembro de2009).
  • Membro do Conselho Consultivo do IPEA (2010).






    Sua visão Reconstrutiva

     Defensor da educação reconstrutiva, Pedro Demo sustenta que o “nível educacional se atinge quando aparece um sujeito capaz de propor, de questionar”. Para despertar esse espírito na criança, ele receita muita pesquisa e incentivo à elaboração própria de cada aluno. Nesse cenário, a aula tem papel coadjuvante. Indispensável mesmo só é a orientação e o acompanhamento atento do professor. 
    Pedro Demo guarda um profundo respeito pela proposta piagetiana chamada construtivismo. Mas eu prefiro o termo reconstrutivismo, porque é culturalmente mais plantado. Normalmente, a gente não produz conhecimento totalmente novo, no sentido de uma construção nova. Nós partimos do que já está construído, do que já está disponível, do conhecimento que está aí diante de nós e o refazemos, reelaboramos. Eu penso que o termo reconstrução é muito mais realista, só isso. 


                                   Publicações




















                              Resumo do Livro 

                      EDUCAR PELA PESQUISA 



Segundo o autor, educar é uma atividade constante, onde o homem compartilha sua experiência, onde o mesmo se educa em qualquer ambiente, porém quando se trata de um educar especifica próprio da escola, fica claro e que todos saibam que este tipo de educar é mais peculiar, porque requer um aparato de pressupostos que vão desde uma boa pesquisa, até o questionamento reconstrutivo da história do homem, mesmo ressaltando com intensidade a educação doméstica, familiar, embora esquecido por grande parte das famílias.
Desse modo, a educação de qualidade construída através da pesquisa,precisa ser priorizada por parte dos órgãos  governamentais e acadêmicos, sem desvios de verbas e investimentos verdadeiros e não faz de conta,pois todo conhecimento é apenas um meio e para que este,torne-se educativo,precisa ser constituído com ética e valores, incorporados a prática e teoria com função política,formando o  sujeito crítico, não alienado,responsável por seus direitos e deveres, tendo vez e voz,capaz de estabelecer competência na sociedade equitativa e solidaria.
Quando não aparece na prática educativa a relevância do questionamento reconstrutivo, não emerge dela, a propriedade educativa escolar,pois o aluno acostumou-se ao modismo que a escola oferece,mantendo assim o sistema educacional que o capitalismo almeja, porém a característica emancipadora da educação exige que a pesquisa seja um método formador, que transforme o sujeito em seres capazes de criticar, opinar, sugerir e construir sua própria história, pois educação e pesquisa valorizam o questionamento como ponto crucial no processo reconstrutivo de todo ser humano. É importante incentivar a pesquisa na escola, como docentes e discentes inseridos nesse contexto, num ambiente acolhedor e preparados para esse momento, capaz de desenvolver um trabalho coletivo, participativo, mútuo, equilibrado, onde equipes reconheçam seus papeis, sem explorados nem exploradores, exercitando sua cidadania coletiva, sem esquecer o que torna o homem um verdadeiro cidadão de direito.
Em toda pesquisa, o aluno precisa ser coletor e organizador de todo o seu material, mesmo que a escola não esteja totalmente preparada e nesse ensejo a família deve estar presente e atuar junto. Todo tipo de informação é relevante, desde experiências, a livros, revistas, internet.
O texto tem uma linguagem compreensiva, clara, importante para professores regentes, que estão em constante desafio em sala, o estilo do texto é bem objetivo e direto para profissionais que estão abertos para inovar. Há muita originalidade nas palavras do autor, pois ressalta o tempo toda a importância do trabalho de pesquisa na arte de educar, a fim de se construir uma educação de oportunidade para todos, onde todos possam receber uma educação que mereçam de excelência, exterminando escola para rico e escola para pobre; por isso que essa obra é dirigida aos especialistas, acadêmicos e órgãos governamentais responsáveis pelo sistema educacional caótico e perverso oferecido aos desfavorecidos.
Este livro traz uma reflexão sobre nosso comportamento como educadores e de nossos parceiros, os alunos, no processo ensino-apredizagem. Como dimensionar a importância da pesquisa na educação como um fundamento básico de tornar a pesquisa com uma maneira escolar e acadêmica própria de educar, essa é a questão central que permeia toda essa leitura.
A concepção de Demo em Educar pela Pesquisa parte de mudanças na compreensão da Educação e no comportamento dos autores fazem parte deste cenário, porém vale lembrar que estes estão inseridos em um contexto, que às vezes interfere na maneira de relacioná-lo á totalidade.
Educar pela pesquisa é também, estimular o aluno a curiosidade pelo desconhecido, incitá-lo a procurar respostas, a ter iniciativa, a compreender e iniciar a elaboração de suas próprias ideias.
A segunda parte do livro é dedicada á discussão do currículo intensivo na Universidade como um instrumento na formação do cidadão e profissional moderno, capaz de fazer diferença no seu contexto social e mercado de trabalho por sua competência questionadora reconstrutiva.


                                       MENSAGEM


“A criança é um grande pesquisador.”
“Se a criança é levada a buscar seu material, a fazer sua elaboração, a se expressar argumentando, a buscar fundamentar o que diz, a fazer uma crítica ao que vê e lê, ela vai amanhecendo como sujeito capaz de uma proposta própria.”  





                                                     Referência bibliográfica

DEMO,Pedro. O desafio de Educar pela pesquisa. In. DEMO, Pedro.Educar pela pesquisa.
São Paulo: Autores Associados, 1977. P. 3-38.


domingo, 13 de maio de 2012

                Biografia de Paulo Freire

Nome completo: Paulo Reglus Neves Freire
Nascimento: 19 de setembro de 1921 (Recife - Pernambuco)
Falecimento: 02 de maio de 1977
Nacionalidade: Brasileiro
Ocupação: Educador
Escola/Tradição: Marxista
Principal Interesse: Educação
Filiação: Joaquim Temístocles Freire e Edeltrudes Neves Freire

Paulo Freire foi alfabetizado pela mãe, que o ensina a escrever com pequenos galhos de árvore no quintal da casa da família. Com 10 anos de idade, a família mudou para a cidade de Jaboatão.
É considerado um dos pensadores mais notáveis nahistóriadaPedagogiamundial, tendo influenciado o movimento chamada pedagogia crítica.
Destacou-se por seu trabalho na área daeducação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação daconsciência política. Autor dePedagogia do Oprimido, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Sua família fazia parte da classe média, mas Freire vivenciou apobrezae afomena infância durante adepressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário[método de alfabetização]. Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e naÁfrica.

Obras do educador Paulo Freire:


A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 1961.


Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo. Estudos Universitários – Revista de Cultura da Universidade do Recife. Número 4, 1963: 5-22.


Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967.


Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1970.


Educação e mudança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1979.


A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora, 1982.


A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991.


Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.


Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993.


Cartas a Cristina. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1974.


À sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho d’Água, 1995.


Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.


Mudar é difícil, mas é possível (Palestra proferida no SESI de Pernambuco). Recife: CNI/SESI, 1997-b.


Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000.


Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001

Concepção de Escola, Ensino e Aprendizagem

Por: Paulo Freire

Paulo Freire escreveu diversos livros, um deles foi Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Este livro aborda o processo de formação do docente enquanto sujeito democrata, objetivando a sua própria autonomia, assim como, a do discente.


Nesta obra Paulo Freire defende uma pedagogia baseada na ética, respeito, dignidade e na autonomia do educando. Através dela, demonstra a importância da participação dos discentes, suas curiosidades e indagações, suas vivências adquiridas no meio social ao qual está inserido. Além disso, propõe um ensino que visa a consciência de que as pessoas são seres inacabados e que estão em constante processo de aprendizagem e, que neste processo, educadores e educandos, devem estar dispostos à troca de experiências, pois, são nessas trocas que ocorrem o ensino-aprendizagem.
Demonstra também a importância do ato de educar, pois, através da educação que se formam os cidadãos conscientes e críticos. Os professores devem estar sempre em busca de conhecimento e permitir a troca de experiências com os discentes. O educador deve estimular a curiosidade dos alunos, pois através dela os mesmos desenvolvem a criticidade, fator de suma importância para Paulo Freire.
Paulo Freire destaca a importância da ética entre professores e alunos e defende que “ensinar não é transferir conhecimento”, pois, deve-se respeitar o conhecimento que o aluno traz, respeitando a sua identidade. Dessa forma é possível conhecer mais o aluno, pois, para passar conhecimento é necessário que o professor esteja envolvido com ele e, também estimular os alunos a desenvolverem seus pensamentos, mediando-os a “pensar certo”.
Para Paulo Freire educar também é ensinar o respeito às diferenças entre as pessoas, extinguindo qualquer forma de discriminação.
No livro ele aborda alguns conceitos indispensáveis à prática educativa. E também ressalta as qualidades que um bom educador tem, como por exemplo: a ética, o bom senso, a humildade, a responsabilidade, a tolerância e etc.
Destaca que a autoridade do educador é importante para se fazer respeitado, assim como a segurança e o conhecimento. Porém, diferencia a autoridade democrática da mandonista. Dessa forma, defendendo que através da educação é possível criar uma sociedade mais justa e mais humana, sendo o professor o mediador para tal mudança social.
Ele delineia algumas atitudes para que o professor atue em sala de aula de forma a fazer progredir uma nova consciência aos futuros educandos.
De acordo com o livro a pedagogia da autonomia deve estar centrada em experiências estimuladoras da decisão e responsabilidade
Através deste livro foi possível perceber as concepções de Escola, Ensino e Aprendizagem na visão de Paulo Freire.

Resumindo

Concepção de Escola
Paulo Freire percebe a escola como sendo um local que deve favorecer a uma aprendizagem significativa. Na escola as relações entre os professores e alunos deve haver um respeito de ambas as partes.

Concepção de Ensino
Paulo Freire considera o ensino como sendo um processo de buscar, indagar, constatar, intervir e educar. Para que aconteça o processo de ensino, exige-se que haja conhecimento e, consequentemente a troca de saberes, ou seja, os indivíduos juntos trocarão informações adquiridas, sempre respeitando os conhecimentos do senso comum e a capacidade criadora de cada um. Desta forma, segundo Paulo Freire ambos (discentes e docentes) compõem o processo ensino-aprendizagem.

Concepção de Aprendizagem
De acordo com Paulo Freire (2008, p.22) “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. O professor deve transmitir o conhecimento, porém, deve proporcionar aos alunos o entendimento do que foi transmitido. Contudo, permitir que os discentes exponham as suas ideias, dando um novo sentido ao conhecimento adquirido, valorizando as interações e a pluralidade de opiniões. Valorizar sempre tanto os erros quanto os acertos, pois, ambos contribuirão para o alcance do real conhecimento, fazendo com que o aluno tente buscá-lo incessantemente de forma autônoma e prazerosa. 


A ESCOLA

PAULO FREIRE

“Escola é...
O lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor na medida que cada um se comporte como colega, irmão.
Nada de ilha cercada de gente por todos os lados.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só educar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se amarrar nela!
Ora, é lógico...
Mesma escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz”.




Referência Bibliográfica

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. ed. 37. São Paulo: Paz e Terra. 2008


 BIOGRAFIA  DE  LEV  SEMENOVICH  VYGOTSKY

Vygotsky nasceu em 17 de Novembro de 1896, na cidade Orsha, perto de Minsk, a capital da Bielo-Rússia, região então dominada pela Rússia e faleceu em Moscou, em 11 de junho de 1934, vítima de tuberculose. Completa o curso secundário aos 17 anos e recebe medalha de ouro pelo seu desempenho. De 1914 a 1917 estudou Direito e Literatura na Universidade de Moscou.
 Em 1916 escreve “A Tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca” que em 1925 dá origem ao livro Psychology of Art (Psicologia da Arte), publicada na Rússia somente em 1965 (REGO,2002, p. 21).
De 1917 a 1923, Vygotsky lecionou literatura e psicologia numa escola em Gomel, onde dirigia a seção de teatro do centro de educação de adultos. Durante esse período, ele fundou a revista de literária Verask, onde publicou a primeira pesquisa em literatura.
Em 1925 viaja para o exterior e organiza o Laboratório de Psicologia para Crianças Deficientes.
Em 1927 escreve O Significado histórico da crise da psicologia.
 Em 1931 elabora Desenvolvimento das funções psicológicas superiores.
Em 1932 realiza uma série de conferências em Leningrado.
 Em 1934 publica Pensamento e Linguagem.
Vygotsky produziu cerca de 200 trabalhos de Psicologia e 100 sobre arte e literatura. Pensador importante em sua área foi pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida.



ALGUMAS DAS obras de Vygotsky

  
Português

  • Construção do Pensamento e da Linguagem. SP, Martins Fontes, 2011.
  •  Desenvolvimento Psicológico na Infância. SP, Martins, 1999.
  •  Formação Social da Mente. SP, Martins Fontes, 1999.
  • Imaginação e Criação na Infância. SP, ATICA, 2009
  • Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. (Vários autores). SP, Ícone/EDUSP, 1988.
  • Pensamento e Linguagem. SP, Martins Editora, 2008.
  •  Psicologia da Arte. SP, Martins Fontes, 2001.
  •   Psicologia Pedagógica. SP, WMF Martins Fontes, 2004.
  • Teoria e Método em Psicologia. SP, Martins Fontes, 2004.

Inglês
  • Educational Psychology, 1926.
  • Historical meaning of the crisis in Psychology, 1927.
  • Paedology of the Adolescent, 1931.
  • Play and its role in the Mental development of the Child, essay 1933.
  • The Fundamental Problems of Defectology, article 1929.
  • The Problem of the Cultural Development of the Child, essay 1929.
  • The Socialist alteration of Man, 1930.
  • Thinking and Speech, 1934.
  • Thought and Language, 1986.
  • Tool and symbol in child development, 1934. 



  CONCEITO DE ESCOLA, ENSINO E APRENDIZADO
      NA CONCEPÇÃO DE LEV SEMENOVICH VYGOTSKY

As pesquisas de Vygotsky têm como objetivo estudar o comportamento humano, estabelecendo relações entre os seres humanos e o ambiente físico e social no qual o indivíduo está inserido. Seus estudos verificam a maturação do organismo que é um fator secundário e não explica de forma mais complexa o desenvolvimento do comportamento humano.  Para Vygotsky o ponto mais alto do desenvolvimento da criança é quando se inicia o processo da linguagem que é uma importante ferramenta e age de forma decisiva na estruturação do pensamento, da memoria, da imaginação e do planejamento da ação além de ser fundamental na construção do conhecimento, isso implica dizer que o sujeito do desenvolvimento não é apenas ativo, mas interativo, pois constitui conhecimentos e se constitui a partir de relações intra e interpessoal, ou seja, a fala da criança é tão importante quanto o aprendizado para que ocorra a ação do desenvolvimento de modo que permite a criança processar informações de uma forma mais elaborada, mas a fala tem que ser utilizada nas práticas das atividades para ser internalizadas.
Ele também deixa evidente que a linguagem é essencial para que a criança construa o seu aprendizado, visto que ao longo do processo de evolução do indivíduo a linguagem se encontra presente, tornando-se necessária para estruturar o conhecimento.
Vygotsky relata na obra “A Formação Social da Mente” as dimensões temporais da vida humana e não percebe o desenvolvimento histórico da humanidade com as fases do desenvolvimento individual, a sua preocupação são as consequências da atividade humana, pois essas transformam a sociedade e a natureza.  Aborda a importância do brinquedo no desenvolvimento, pois existe uma relação entre o brinquedo e a instrução escolar, onde ambos proporcionam à criança a construção de habilidades e conhecimentos que influenciam na zona cognitiva.
Para o autor a educação é também responsável pela criação de aptidões, que a principio são externas ao indivíduo, mas a partir do momento que o indivíduo estabelece trocas com o meio essas capacidades são internalizadas por ele, ou seja, a escola tem como função assegurar que a criança se aproprie dos elementos culturais partilhados pelos meios sociais ao qual o indivíduo faz parte ou se relaciona, de modo que internalizem esses elementos, fazendo uma reconstrução de operações externas transformando-a a seu favor.
Fica evidente nas pesquisas realizada por Vygotsky que a escola é fundamental e importante no processo de desenvolvimento da criança, pois ela é uma das instituições que ira proporcionar um ambiente de qualidade e adequado para tal processo, então o papel da escola é oferecer situações de aprendizagem que desafie e impulsione a aquisição de outros conhecimentos, ou seja, quando a criança parte do seu conhecimento prévio para o experimento de novas experiências o ensino torna-se mais significativo e de qualidade. Desse modo a criança inicialmente apresentará dificuldades para realização de algumas tarefas e necessitará do auxilio de outra pessoa mais experiente e futuramente poderá realizar uma determinada tarefa sozinha e para que aprendizagem ocorra é necessário transformar o ambiente escolar em zonas múltiplas de desenvolvimento proximal, pois a interação do indivíduo com o meio é fundamental para que ocorra a aprendizagem. Percebemos que o aprendizado da criança inicia antes dela freqüentar a escola e esse aprendizado se diferencia do aprendizado escolar que estar voltado para o conhecimento científico.
Se opondo ao pensamento da época Vygotsky entendia que a aprendizagem não era simplesmente a aquisição de informações nem acontecia por meio de associações de ideias armazenadas na memoria, mas tratava-se de um processo interno, ativo e interpessoal que resultava em uma convergência de fatores sociais e que se iniciava muito antes das crianças freqüentarem a escola. Sendo assim o aprendizado e o desenvolvimento da criança estão diretamente relacionados, tornando-se assim um fundamental para o amadurecimento do outro, pois o aprendizado escolar constrói algo de grande importância no desenvolvimento da criança e para demonstrar o tamanho dessa relação que os dois processos têm, foi apresentado um conceito que é a zona de desenvolvimento proximal que consiste na distância existente entre aquilo que a criança faz sozinha e aquilo que ela consegue fazer com a intervenção de um adulto ou uma pessoa mais experiente, ou seja, é a distância existente entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento proximal e o aprendizado deve respeitar esses níveis de desenvolvimentos para que ele seja eficaz, pois existe a necessidade de orientar a criança de acordo com nível de desenvolvimento em que ela se encontra.
Um dos aspectos da aprendizagem é proporcionar vários processos internos de desenvolvimento e assim ele se torna de grande importância no processo maturacional das funções psicológicas e assim o aprendizado é um dos mecanismos fundamentais do desenvolvimento.
O ensino é um instrumento eficaz capaz de ampliar as possibilidades de desenvolvimento de aprendizado do aluno, valorizando os conhecimentos prévios e constituindo os conhecimentos científicos deve também explorar as potencialidades de interação do indivíduo com o meio ao qual estar inserido. Dessa forma a escola é o lugar onde a interferência pedagógica desencadeia o processo de ensino-aprendizado. 
Pode-se dizer que Vygotsky sugere que a escola deve ter uma visão previa do desenvolvimento do aluno e do seu processo de aprendizagem e assim pode desenvolver no processo mediado pelo ensino as funções cognitivas que vão se constituir. A escola deve voltar o ensino para o nível de desenvolvimento proximal, onde o professor deve trabalhar para amadurecer as funções que ainda estão por se desenvolver e assim favorecer um desenvolvimento mais rápido e completo. O educador tem como objetivo trazer para a sala de aula situações problemas que contenham elementos do nível de desenvolvimento real, mas que também contemplem a zona cognitiva que se encontra em desenvolvimento, ou seja, a aquisição do conhecimento escolar é de grande necessidade no processo do desenvolvimento intelectual.
Fica evidente que existem níveis de desenvolvimento e que esses são o ponto  de partida que devem ser analisados para que haja uma boa aquisição do conhecimento e para tal, existe a necessidade de um bom trabalho pedagógico que deve ser construído nas escolas que é uma das instituições sociais responsáveis pelo aprimoramento do conhecimento prévio e a construção de novos saberes que serão fundamentais no processo de aprendizagem que auxiliam no progresso do nível de desenvolvimento proximal da criança e de suas capacidades. O ensino é uma perca essencial na formação das novas aprendizagens, pois ele funciona como um mediador entre o desenvolvimento real e proximal, então uma boa aprendizagem não é aquela que trabalha na ZDR e sim quando procura construir e amadurecer a ZDP. 


REFERÊNCIA


VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente; [ organizadores Michael Cole...[et al.]; tradução José Cipolla Neto, Luis Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche.-5ª Ed.]. São Paulo: Martins Fontes,1994.
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 ANISIO TEIXEIRA

                                     Biografia



Anísio Spínola Teixeira nasceu em Caetité (BA), em 12 de julho de 1900, numa família de fazendeiros. Estudou em colégios jesuítas em Caetité e em Salvador.

Em 1922, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, no Rio de Janeiro.
Com apenas 24 anos, foi nomeado inspetor geral de Ensino do Estado da Bahia.

Em 1928, estudou na Universidade de Columbia, em Nova York, onde conheceu o pedagogo John Dewey.

Em 1931, foi nomeado secretário de Educação do Rio. Em sua gestão, criou uma rede municipal de ensino completa que ia da escola primária à universidade.

Em abril de 1935, completou a montagem da rede de ensino do Rio com a criação da Universidade do Distrito Federal (UDF). Ao lado da Universidade de São Paulo (USP), inaugurada no ano seguinte, a UDF mudou o ensino superior brasileiro, mas ela foi extinta em 1939, durante o Estado Novo.
Em 1935, perseguido pelo governo de Getúlio Vargas, Anísio refugiou-se em sua cidade natal, onde viveu até 1945. Nesse período, não atuou na área educacional e se tornou empresário.

Em 1946, ele assumiu o cargo de conselheiro da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). No ano seguinte, com o fim do Estado Novo, voltou ao Brasil e novamente tomou posse da Secretaria de Educação de seu Estado. Nessa gestão, criou, em 1950, o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, em Salvador, a Escola Parque.

Em 1951, assumiu o cargo de secretário-geral da Campanha de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (Capes) e, no ano seguinte, o de diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (Inep), onde ficou até 1964.
 

Anísio foi um dos idealizadores da Universidade de Brasília (UnB), fundada em 1961. Ele entregou a Darcy Ribeiro, que considerava como seu sucessor, a condução do projeto da universidade.
  
Em 1963, tornou-se reitor da UnB. Com o golpe de 1964, acabou afastado do cargo. Foi para os Estados Unidos, lecionar nas universidades de Columbia e da Califórnia.
Voltou ao Brasil em 1965. Em 1966, tornou-se consultor da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Morreu em 11 de março de 1971, de modo misterioso. Seu corpo foi encontrado no poço do elevador de um edifício no começo da Avenida Rui Barbosa, no Rio. A polícia considerou a morte acidental, mas a família do educador suspeita de que ele possa ter sido vítima da repressão do governo do general Emílio Garrastazu Medici.


L I V ROS  E S C R I T O S

  • Aspectos americanos de educação. Salvador. Tip. De São Francisco, 1928, 166 p. 
  • A educação e a crise brasileira. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1956, 355 p. 
  • Educação é um direito. 2a. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996, 221 p. 
  • Educação e o mundo moderno. 2* ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1977, 245 p. 
  • Educação e universidade. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1998, 187 p. 
  • Educação no Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional 1969, 385 p. 
  • Educação não é privilégio. 5a. ed. Rio de Janeiro.- Editora UFRJ, 1994, 250 p. 
  • Educação para a democracia: introdução à administração educacional. 2a. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997, 263 p. 
  • Educação progressiva: uma introdução à filosofia da educação. 2a. ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1934, 210 p. 
  • Em marcha para a democracia: à margem dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, s.d., 195 p. 
  • Ensino superior no Brasil: análise e interpretação de sua evolução até 1969. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1989, 186 p. 
  • Pequena introdução à filosofia da educação: a escola progressiva ou a transformação da escola. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1968, 150 p. 
  • TEIXEIRA, Anísio e ROCHA E SILVA, Maurício. Diálogo sobre a lógica do conhecimento. São Paulo: Edart Editora, 116 p. 

















 Resumo do Livro de Anísio Teixeira: A sua concepção sobre escola, ensino e aprendizagem



Este texto refere-se ao livro “Pequena Introdução à Filosofia da Educação – Escola Progressiva ou a Transformação da Escola”, publicado por Anísio Teixeira no ano de 1968, onde ele relata as transformações que a sociedade brasileira passava no ano de 1930 e onde se preocupavam na perda de velhos valores do que na conquista de novos, posicionando contra essas mudanças e colocando a responsabilidade de tais acontecimentos na escola.
Foi o momento em que se começou uma luta pelos educadores para que a escola também acompanhasse essas transformações sociais, procurando seguir a teoria da educação e escola nova.
Para o autor, o nome de escola Nova ou progressista era uma questão de que a sociedade ter observado que se precisava de uma transformação, pois se varias áreas como a medicina e a engenharia já acompanhavam essas transformações, onde as coisas começam a se formar e se modificar, tomando um novo formato, uma nova estrutura e um novo cenário, por isso a educação também precisava rever e atualizar seus métodos e critérios de trabalhar no ensino-aprendizagem na escola.
A escola também era vista como casas pacíficas de cultura literária e artística, destinadas a atuar na formação de um corpo de fieis às tradições do estudo e saber.
A idéia através dessa obra é compreender a renovação e transformação que a escola vem passando no decorrer dos tempos, transformações essas que está muito ligada às novas atitudes de ensinar, deixando de lado o modo tradicional, onde o ensino era voltado a formar indivíduos submissos e conformados com as situações, e é onde renasce uma escola nova ou progressiva, onde seu propósito é formar homens preparados para o futuro imprevisível, ou seja, um homem não para conhecer as situações, e sim, um homem para saber se posicionar e agir no momento de acordo o aprendido.
Ele também defende uma psicologia de que a escola é um centro onde se vive e não onde se prepara para viver, inserido em pensamentos psicológicos para a transformação escolar. Acreditando que a mudança e o progresso para acompanhar o crescimento do mundo só são possíveis através da educação, onde vê a escola como uma instituição inteligentemente planejada para preparar o individuo para a existência em permanente mudança, da qual ele fará constantemente parte.
Ressalta as alterações que vieram mudar esse quadro de escola tradicional para a escola nova ou progressiva, como:

- Precisavam-se preparar homens para indagar e resolver por si seus problemas;

- Construir a escola, não para preparar o indivíduo para um futuro conhecido, e sim, para um futuro imprevisível.

Demonstra que a moral atualmente não é uma coisa individual, onde se percebe diferentes morais sociais, baseando-se através da filosofia, onde explica que a inteligência está diretamente ligada a sociedade, onde o homem pensa em sociedade e para a sociedade.
E nesse aspecto de vivencia social ainda nos mantivemos a uma conduta moral ainda que restrita, onde a inteligência continua por causa dessa postura, ainda limitada. Utilizando-se da palavra moral para explicar as fases e a visão diferenciada que perpassa o individuo, ajudando-o no seu fracasso ou no seu sucesso na sua vivencia social e devido às alterações no setor educacional, a ciência da moral e conduta passava por transformações que afetavam o ser humano, onde ele relata que a moral convencional resumia-se em aparências e preconceitos e era onde os comportamentos humanos se dividiam em bons e maus.
Acreditando também que o homem preparado educacionalmente, é aquele capaz de ir e vir com segurança, pensar com clareza, querer com firmeza e executar com persistência, tornando-se lúcido, critico e reflexivo diante das situações que o submete.
Ele ressalta também que muitos de nós ainda vivemos em um mundo acreditando que mudanças não acontecerão, que a guerra, crimes dentre outros crimes sempre acontecerão, demonstrando-nos o pouco de conhecimento e progresso que evoluímos, pois ainda temos muito para aprender, para progredir, demonstrando que estamos iniciando uma “nova ordem de coisas”.
 Anísio defende que a criança é o meio para se chegar ao resultado final, onde a sua personalidade infantil precisa ser respeitada, aceita e ouvida, deixando de ser reprimida pelos educadores, onde a atividade é de grande importância para contribuir no aprendizado espontâneo da criança, governando seu mundo a partir de sua imagem e semelhança.
Nesse livro o autor também conta com vários pensamentos de outros filósofos, como Kilpatrik, Copérnico e John Dewey para fundamentar algumas de suas respostas a respeito de seu posicionamento sobre a escola nova.
O autor defende que a democracia é o único caminho para se ter uma sociedade justa.
Para ele a filosofia é a teoria da educação, pois para explicar algumas das questões históricas sociais e culturais e onde se utiliza das questões filosóficas de John Dewey e William James para conhecer a origem da filosofia, principalmente da filosofia da educação, acreditando que tudo está em crescente mudança, por não ter atingido a perfeição.
Onde a filosofia é entendida como uma indagação da atitude que  devemos tomar diante das incertezas e conflitos da vida, pois vivemos em um mundo com diferentes interpretações sobre os fatos, e é onde a filosofia torna-se precisa.
E baseado na frase de Dewey “Se educação é o processo pelo qual se formam as disposições essenciais do homem emocionais e intelectuais para com a natureza e para com os demais homens, filosofia pode ser definida como a teoria geral da educação”, percebe-se que a educação se direciona e se transforma constantemente para um processo de entendimento do agir e do executar de forma consciente e democrática a todos os envolvidos nesse cenário que está ganhando um novo formato, uma nova compreensão e um  novo direcionamento no mundo atual e que o educador precisa também possuir sua filosofia de vida humana e da natureza do ser humano, para que compreenda que a filosofia serve para os princípios educacionais na formação de valores, de transformações sociais e de reconstruções do espaço social.

Baseada na visão do autor pode-se perceber a concepção de escola, ensino e aprendizagem defendida nesse livro, como:

Segundo Anisio a escola é a parte integrada da própria vida, ligando suas experiências ás experiências de fora da escola. Em vez de lhe caber principalmente a tarefa de transmitir os conhecimentos armazenados nos livros, deve caber-lhe a tarefa, muito mais delicada, de acompanhar o crescimento infantil, de desenvolver a personalidade da criança.
O ensino é como um guia do aluno na sua atividade dando-lhe os recursos que a experiência humana já obteve para lhe facilitar e economizar esforços.
A aprendizagem é a forma de modificar a conduta humana na aquisição de alguma coisa que reaja sobre a vida e, de algum modo, lhe enriqueça e aperfeiçoe o sentido e não somente fixar na memória, nem dar expressão verbal e própria ao que se fixou na memória.     
Enfim, no termo geral o autor através desse livro vem nos despertar o sentimento de transformação e aprendizado de forma a ligação com as nossas experiências diárias, onde a escola precisa enquadrar-se nesse novo cenário de desenvolvimento, aquisição do saber e aprendizado de forma significativa, gratificante, ampla e benéfica, deixando de lado uma educação baseada na transmissão de saberes insignificantes e limitada por livros e guiados somente pelos educadores, tornando os alunos um ser restrito e submisso na aquisição do saber sem nenhum valor para a sua vivencia diariamente, ou seja, a extinção da escola e do ensino tradicional.

  Homenagem de alguns alunos para Anisio Teixeira



 Referência bibliográfica

TEIXEIRA, Anísio. Pequena introdução à filosofia: a escola progressiva ou a transformação da escola. 5ª Edição.

Notas de fim
  1. Resumo do livro Pequena introdução à filosofia da educação: a escola progressiva ou a transformação da escola, de Anísio Teixeira.